quarta-feira, 12 de março de 2014

Inovar para fazer o bem

Desde sua criação, o Rotary tem se esforçado para fazer o maior bem possível, onde quer que seja possível. Os clubes locais, dentro de uma organização internacional, fizeram com que projetos rotários tivessem efeitos locais e globais. Mas, como o Rotary olha para frente, e a Fundação Rotária se firma em trabalhos de base já estabelecidos, reconhecemos a necessidade de desenvolver novas e criativas formas de lidar com problemas.

Muitos clubes dos EUA fornecem dicionários para crianças em idade escolar, por exemplo, e essa é uma ótima maneira de incentivar e apoiar a alfabetização. Mas será que os dicionários são a melhor forma de empregar o dinheiro, em um tempo e lugar em que os alunos estão mais propensos a fazer consultas online? Que outros projetos podem apoiar a alfabetização e fazer a diferença em grande escala e de forma mais duradoura?

Algumas emocionantes parcerias foram desenvolvidas entre clubes e outras organizações durante o piloto do novo modelo de subsídios da Fundação. Uma de que gosto muito é a parceria que dois distritos rotários, um na Califórnia e outro em Uganda, formaram com duas ONGs ugandenses. Esses distritos utilizaram a nova estrutura da equipe de treinamento profissional para enviar rotarianos e outros profissionais a Nkondo, onde ajudaram a estabelecer um sistema de água potável e uma equipe clínica de saúde treinada. O governo local ficou tão impressionado que também contribuiu.

A equipe de treinamento profissional inspirou uma parceria com uma ONG de Uganda que oferece treinamento e supervisão em microfinanças, e uma outra que trabalha com agricultores para produzir safras de rendimento superior. Rotarianos do Quênia e de Uganda viajaram para o distrito 5340, na Califórnia, EUA, para aprender sobre agricultura sustentável e irrigação, bem como sobre boas práticas empresariais.

Nesse caso, a Fundação foi capaz de oferecer um serviço que não só atende às necessidades de uma aldeia, mas que também capacita e inspira grupos locais de uma forma que só o Rotary sabe fazer.

O Rotary sempre se envolveu em parcerias estratégicas com outras organizações e governos em todo o mundo. Se não fosse por nossos parceiros globais, a erradicação da poliomielite ainda seria apenas um sonho. Mas enquanto implementamos nosso novo modelo de concessão, parceiros estratégicos que se aproveitam do alcance global do Rotary em um nível local serão ainda mais importantes para nosso sucesso.

* O autor é DK Lee, presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária.

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