segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Transição de liderança

É evidente que uma das tarefas mais importantes do Rotary é preparar seus líderes. Portanto, seguindo a tradição, o Rotary realizou, de 12 a 18 de janeiro, a Assembleia Internacional, em San Diego, EUA, com mais de 530 governadores distritais, a fim de que recebessem treinamento prático e inspiração para liderar os rotarianos de seu distrito. Durante a reunião, eles conheceram o lema e os planos do presidente 2014-15 do Rotary International, Gary Huang, e compartilharam visões de metas a atingir. Além disso, ouviram líderes rotários, trocaram informações com os colegas de todo mundo, criando duradouros laços de amizade e oportunidades para a implementação de futuras parcerias.

Agora, de volta a seus respectivos países, os governadores devem se preparar para a transição de liderança no distrito e nos clubes, em uma tarefa que exige muito planejamento e preparação, já que inclui importantes atividades.

Peter Senge, em seu livro “A Quinta Disciplina”, afirma que “os líderes são responsáveis por criar um ambiente onde as pessoas possam expandir suas capacidades para moldar o futuro”. Em outras organizações, assumir uma posição de liderança envolve direitos e obrigações. No Rotary, isso só gera obrigações, sem direitos. O bom cumprimento dessas obrigações gera reconhecimento e crescimento.

No nível distrital, compete ao governador incentivar a liderança, elegendo quem está preparado e preparando quem foi eleito, seguindo o exemplo de Jesus, que escolheu os 12 pescadores da Galileia, treinou e os preparou para que cumprissem a missão. Também é tarefa do governador inspirar os rotarianos a crescer.

Todos os clubes devem assumir essas responsabilidades e participar das reuniões convocadas, para que possam se preparar para o mandato. Além disso, assegura-se a atualização de conhecimentos e técnicas que garantem melhor desenvolvimento das comunidades.

A transição de liderança pode ser um grande desafio, mas é também uma grande oportunidade para revitalizar a organização e dar a seus membros um valioso sentido histórico e de identidade.

Celia Giay, diretora 2013-15 do Rotary International

Fonte: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/rotary/transi%C3%A7%C3%A3o-de-lideran%C3%A7a-1.786494

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