segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Encontro Interclubes

Não temos dúvidas de que é a convivência que fortalece as relações e constrói laços muito difíceis de desfazer. Podem ser laços de amor, de amizade, ou até de algum outro sentimento sem nome. O fato é que, ainda que tenha havido brigas e desentendimentos com as pessoas ou grupos que convivemos, ainda que pensemos que aquela relação morreu ou esteja um tanto quanto abalada e impregnada de ressentimentos, na hora H é com essas pessoas que podemos contar e são as que, de fato, vão se importar com a gente sem fazer julgamentos, sem se importar se nossa mão está torta, sem medo de ver-nos chorar, sem levar em conta que elas acabaram de chegar e queremos dormir. Esta é a ideia de companheirismo com letra maiúscula e, em nosso caso, em prol de um objetivo apenas: o de fazer a “roda dentada” do Rotary girar 24 horas, e com seus valores.
 

Dizem que não importa o quanto tempo passamos juntos, mas sim a qualidade do tempo que passamos juntos. Discordo, porque nunca se pode prever quando uma coisa importante vai acontecer ou ser dita num relacionamento de qualquer natureza, ou mesmo em um instante. Daí, quanto mais tempo passamos juntos, maior a probabilidade de se viver e dividir momentos importantes e, muitas vezes, definitivos. O Rotary é muito sábio ao dar valor à presença dos sócios em reuniões por este motivo, e melhor ainda fica em reuniões como a que aconteceu no dia 26 de agosto no Rotary Clube Oeste, com encontros nas segundas-feiras às 19h30 no magnífico museu Inimá de Paula.

A ideia é que isso sempre ocorra e, por isso, o Oeste já marcou a terceira reunião interclubes para o final do mês de setembro. E parece que todos aprovaram, pois tivemos um número enorme de adesão e já temos a segunda reunião marcada para o dia 5 de Setembro, às 13h, no restaurante Pinguim, desta vez com organização e motivação do RC-BH Pampulha.

Há pontos importantes que devem ser observados no Rotary, como a flexibilidade, pois devem sempre prevalecer as decisões de consenso e não as opiniões individuais. Isso significa que não há lugar para rigidez de posicionamento, devendo cada participante ser cooperativo e não competitivo.  Assim, unimos forças. Esse é o espírito destas reuniões.

O importante não é vencer ninguém ou um grupo ou ter o mérito, muito menos adotar posturas que isolem. Mas sim proporcionar que todos ganhem, e que esse ganho não seja material. Ele é interior, visto que proporciona diversão, entrosamento, ensina a respeitar opiniões, a acolher o outro, conviver em harmonia, respeitando cada um individualmente.

Nesses ambientes, há possibilidades infinitas de crescimento, de apoio. Basta escolher aquele que mais se identifique com cada um, pelos participantes, pelos objetivos, ou pelas atividades desenvolvidas, e este é um grande passo para alcançarmos os objetivos macros do Rotary International (RI) e de cada clube. Um contribuindo com o outro, com movimento e participação.
Não há méritos para clubes nesta iniciativa. O mérito é de cada pessoa, que tira um tempinho do dia de sua vida para “viver o companheirismo” nestas reuniões de alegria e convivência.

Fonte: Jornal O Tempo - http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/rotary/encontro-interclubes-1.706710

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