segunda-feira, 18 de maio de 2015

Filantropia e serviço

“É possível encontrar felicidade em momentos obscuros, quando somos capazes de usar bem a luz.” (Albus Dumbledore)

Os seres humanos usam diferentes caminhos para demonstrar sentimentos destinados a fazer o bem. Alguns lançam mão da filantropia, “ato sustentado pela decisão pessoal de entregar ou oferecer algo a outros sem esperar algo”. É um gesto sem retorno – e que geralmente é expresso por aporte econômico que, ao longo da história, se mostrou a serviço de realizar tarefas que beneficiaram a humanidade. Outros são mais voltados à solidariedade, “ações que unem as pessoas para que elas colaborem com uma solução para problemas”.

E várias pessoas utilizam o serviço pessoal, que tem um pouco de tudo o que foi citado acima, mas que agrega o compromisso ético ao ato de servir – “colocar para funcionar as virtudes que os seres humanos trazem em si quando nascem, para que atendam de forma personalizada, valiosa e constante o legítimo interesse dos demais”.

A humanidade seria diferente se não tivesse recebido essas expressões de generosidade. O bem que buscamos e a felicidade a que aspiramos somente podem ser alcançados quando renunciamos ao próprio egoísmo. Nós, rotarianos, temos consciência disso e concretizamos nossos propósitos por meio da Fundação Rotária, uma das mais importantes em nível mundial no apoio a projetos educativos, humanitários e de paz. A grandeza da fundação se resume em receber por intermédio da generosidade dos rotarianos e, com responsabilidade, dar a quem precisa.

Com essa simples equação, nossa fundação nos brinda com a oportunidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas; possibilita-nos compartilhar recursos e conhecimentos e construir um mundo no qual a oportunidade de viver uma vida melhor não será negada a ninguém.

Espero que os extraordinários resultados alcançados nos estimulem a seguir contribuindo com a Fundação Rotária, porque a apoiar é enaltecer o Rotary e trabalhar por um futuro de compreensão e paz.

Celia Giay (diretora 2013-2015 e vice-presidente do Rotary International)

Fonte: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/rotary/filantropia-e-servi%C3%A7o-1.1040495

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